quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Estou bem!

Sem fé que me ajude, resta-me a parvoíce. Tem sido preciosa, esta minha capacidade de aparvalhar apenas dois ou três dias depois das maiores pancadas. Quando, e se, um dia a perder, não aguentarei tanta dor escondida, tanto sofrimento encapotado.

Vivo na verdade da mentira. Já não faço por enganar ninguém, agora já só me engano a mim própria. E assim, com verdade, todos os outros.

Sim, estou bem. Claro que estou bem.

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1 comentário:

Maria João disse...

Vivam os parvos!! Como nós.