Tenho um penso no peito e cheiro a hospital. Mais do que a hospital, cheiro a hospital de dia (quem não saiba o que é, sinta-se feliz e não queira saber).
As enfermeiras e o pessoal daquele serviço dizem que não há cheiro nenhum especial. O Júnior também diz que não. Digam-me isso a mim, que tresando a sala de quimioterapia. Digam isso a quem a simples ideia do espaço traz o cheiro de volta, não só à memória mas mesmo ao nariz.
Pois, voltei lá. Entrei como se fosse a primeira vez, de passo incerto e mente entorpecida. Saí de lá como da primeira vez, sem saber o que pensar ou sentir. Pelo meio de tanta ansiedade e sofrimento, há aquela réstia de esperança. Não é muita mas esta só há-de morrer comigo.
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As enfermeiras e o pessoal daquele serviço dizem que não há cheiro nenhum especial. O Júnior também diz que não. Digam-me isso a mim, que tresando a sala de quimioterapia. Digam isso a quem a simples ideia do espaço traz o cheiro de volta, não só à memória mas mesmo ao nariz.
Pois, voltei lá. Entrei como se fosse a primeira vez, de passo incerto e mente entorpecida. Saí de lá como da primeira vez, sem saber o que pensar ou sentir. Pelo meio de tanta ansiedade e sofrimento, há aquela réstia de esperança. Não é muita mas esta só há-de morrer comigo.
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4 comentários:
Já passaste por isto e foi piorar para melhorar. É óbvio que tens todas as razões para ter esperança.
Nós só aprendemos contigo.
Esse cheiro entranha-se...só nós sentimos...beijinhos
Verdade!!!
Entranha!
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